JUCEJE GESTÃO EMPRESARIAL

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Consultoria na área Administrativa, Financeira, Gestão de Pessoas e Coaching

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MOTIVAÇÃO E PRODUTIVIDADE: UMA RELAÇÃO DE SUCESSO - Eunice Vitiello*

Olá Pessoal...Li a matéria abaixo e achei bastante interessante...E compartilho com vocês!!
Ótima semana!!!


Tenho acompanhado com freqüência os artigos sobre métodos de seleção, treinamento e motivação de profissionais, onde os objetivos, assim como as estratégias, são bastante diversos.

Existem as empresas que são orientadas para resultados, as que são orientadas para o trabalho em equipe, as que são orientadas por desafios, enfim, podemos resumir todos estes nomes em um objetivo comum: perpetuar a empresa.

Cada qual tem seu critério para motivar seus colaboradores a chegar lá. Algumas ainda usam o famoso fator "se você não fizer a diferença, tem mais uns dez querendo sua vaga". Mas também existem aquelas que buscam métodos mais eficientes dentro de tantas técnicas disponíveis para gestão de pessoas.

Trabalhando com incentivo, se aprende um pouco de cada empresa, de cada cliente e muitas vezes acabamos enxergando o óbvio, aquilo que o dia-a-dia encobre: os funcionários querem ser tratados como pessoas, que além de seu papel profissional são seres humanos, com sentimentos, desejos, preocupações, talentos e habilidades muitas vezes não conhecidas ou exploradas em seu trabalho.

Recentemente li em um boletim de RH uma matéria sobre a pesquisa de clima aplicada em uma multinacional (unidade Brasil), onde os funcionários apontaram mais de 80% de satisfação com seu trabalho e com a empresa. Fiquei surpresa, considerando os dias de hoje e, mais surpresa ainda por saber que é verdade! Eu mesma trabalhei nesta empresa durante seis anos e confesso que tenho esta mesma percepção.

Isto me fez relembrar o que me fez na época e faz com que estes funcionários estejam tão satisfeitos? Certamente não era o salário, nem prêmios milionários, nem ameaças ou competição acirrada.

Os fatores são bastante simples e começam por um preceito básico: cumpra o que prometer. Dentro deste princípio básico eu me lembro que o presidente desta empresa em questão prometeu que se o ano fechasse com o lucro esperado todos nós teríamos direito a uma parte deste sucesso.

Na época estava vendendo um bom carro para pagar a chave do meu apartamento e fiquei um tanto triste, pois teria que comprar um carro mais velho. Em janeiro do ano seguinte a empresa informou a todos que teve um grande ano e o que recebi como divisão de lucros permitiu que eu comprasse outro carro ainda mais novo do que aquele que vendi. Parece uma bobagem, mas isto é algo que se guarda para sempre e com carinho.

Os outros fatores estão ligados às oportunidades de crescimento; desafios com acompanhamento e suporte, meios para que os indivíduos se destaquem por sua iniciativa, remuneração variável, aprimoramento profissional, mudanças de cargos/funções. Ou seja, todos os profissionais querem vislumbrar um caminho, uma trajetória dentro da empresa e sentir que é possível chegar lá, desde que aproveitem os meios existentes, que façam a sua parte.

Cada um dentro da empresa deve sentir que faz parte do resultado, que colaborou com o sucesso e deve receber, proporcionalmente, sua parte nesta vitória.

No entanto, a teoria sem a devida dose de boa vontade para encarar os resultados de uma pesquisa de clima não resolvem nada a não ser passar aos funcionários a impressão de que estão sendo vigiados, de que a empresa inventou um meio caro e moderno de saber seus pensamentos mais íntimos.

Só se deve investir em motivação, em mudança de foco ou de gestão, se realmente a empresa está disposta a quebrar paradigmas, ouvir sua equipe e usar estas informações para criar uma gestão com objetivos claros e compartilhados, justa, que propicie oportunidades, que forme profissionais e reconheça seus talentos, pois assim estará criando um modelo de atuação respeitado pelo mercado e valorizando o passe de seus colaboradores.

Afinal, já está claro para grande parte das empresas que seu maior patrimônio não é o ativo fixo e sim seus profissionais, que quando perdidos, vão direto para a concorrência.



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