JUCEJE GESTÃO EMPRESARIAL

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Depressão - Cada vez mais freqüente..Tem tratamento..Busque uma profissional da área




Definição - Sentimentos de tristeza, desalento, pessimismo e uma perda geral de interesse pela vida, combinados com um sentimento de mal estar físico e de incapacidade generalizada. A maioria das pessoas experimenta estes sentimentos como reacção normal a um dado acontecimento (ex: luto). Mas se a depressão ocorrer sem causa aparente ou é demasiado profunda ou persistente, é necessário recorrer a ajuda especializada.

Os sintomas variam com a gravidade da doença. Na depressão ligeira, os principais sintomas são ansiedade e um humor instável e por vezes, crises de choro sem razão aparente. Numa depressão mais grave, os sintomas podem ser falta de apetite, dificuldade em dormir, falta de interesse e prazer nas actividades sociais, sensação de cansaço e falta de concentração. Os movimentos e o raciocínio podem tornar-se mais lentos; em alguns casos a pessoa torna-se mais agitada e ansiosa. As pessoas gravemente deprimidas podem ter ideias de morte e/ou suicídio e alimentar sentimentos de culpa e de inutilidade. A intensidade dos sintomas pode variar com a altura do dia. Em geral, os deprimidos sentem-se melhor à medida que o dia avança, mas em algumas pessoas os sintomas pioram à noite. Se a depressão não tiver tratamento, os sintomas os sintomas tornam-se cada vez mais evidentes. A pessoa pode retrair-se completamente e passar a maior parte do tempo na cama , isolada de tudo e de todos.

As causas podem ser de vária ordem, desde algumas doenças físicas (infecção viral) ou desordens hormonais. A hereditariedade (genética da família) pode ter o seu papel. Mas além das causas biológicas, são fundamentais os factores sociais, ambientais e relacionais. As crises depressivas estão muito relacionadas com acontecimentos perturbadores (falecimento de ente próximo, desemprego, etc) e com fases críticas do ciclo vital da pessoa (adolescência, maternidade, velhice).

O tratamento, com a ajuda de um psicólogo, é muito eficaz para as pessoas cuja personalidade e experiências de vida são a causa principal da doença. A este tipo chamamos depressão reactiva (porque o indivíduo reage a acontecimentos perturbadores). Nestas circunstâncias, a pessoa pode ter uma menor capacidade para lidar eficazmente com situações problemáticas, como a morte de pessoas chegadas, o divórcio ou a separação, a perda do emprego ou problemas graves de saúde. O apoio psicológico é fundamental, que pode variar desde uma abordagem informal ou orientada para a solução dos problemas ou até às abordagens mais estruturadas de uma terapia cognitivo- comportamental, dependendo da personalidade e das problemáticas do indivíduo. É fundamental a escuta activa e empática do psicólogo, onde o indivíduo pode conversar livremente, sem pressões e sem ser julgado. Muitas vezes, o facto de conversar com alguém de confiança assuntos considerados muito perturbadores, pode ser suficiente para o alívio dos sintomas.
O tratamento com medicamentos pode ser usado em complementaridade com a psicoterapia, sendo mais indicado em depressões não reactivas ou endógenas (cuja causa tem origens biológicas), e quando existem sintomas físicos.

O prognóstico é bom em relação à maior parte dos indivíduos, desde que tenham tratamento e vigilância adequados. O principal risco é o suicídio, cuja causa, em mais de 80% dos casos, é a depressão.


Silvana Parreira de Jesus
Psicóloga, Psicopedagoga, Consultora de RH

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