JUCEJE GESTÃO EMPRESARIAL

JUCEJE GESTÃO EMPRESARIAL
Consultoria na área Administrativa, Financeira, Gestão de Pessoas e Coaching

sexta-feira, 27 de julho de 2012

ENCONTRO DE SORVETEIROS 2012



O ENCONTRO DE SORVETEIROS REALIZADO PELA VANESSA DISTRIBUIDORA NO HOTEL MICHELANGELO NESSA SEMANA (24, 25 E 26 DE JULHO) FOI UM SUCESSO.

ALGUMAS FOTOS NO FACEBOOK.

PARABÉNS A TODOS DA EQUIPE PELO EVENTO E A TODOS OS PARTICIPANTES DESEJO MUITO SUCESSO.


nova promoção da PREPARA CURSOS



                             ps. clique em cima para melhorar a imagem.



NOVA PROMOÇÃO DA PREPARA CURSOS.

VENHA CONFERIR.

AV. BADY BASSIT, 4960 - JD ALTO RIO PRETO

SELO DA SOLIDARIEDADE S.J. RIO PRETO - GRUPO PREPARA


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Encontro de Sorveteiros em S.J. RIO PRETO - 2012





Acontece nessa semana o ENCONTRO DE SORVETEIROS.

Sou patrocinadora desse grande evento.

E vou realizar uma palestra nos 3 dias de evento.

BOM EVENTO A TODOS!!!

SUCESSO!!!!!!!!!

domingo, 22 de julho de 2012

domingo, 15 de julho de 2012

Compulsão por compras


Compulsão por compras

Oniomania. A palavra estranha denomina a compulsão por comprar. Pouco conhecido, estima-se que este transtorno acometa de 2 a 8% da população mundial. Entenda o que é, como identificar e como tratar a oniomania

Em entrevista à VOCÊ S/A, Marcelo Campos Castro Nogueira, psiquiatra do Programa Ambulatorial Integrado de Transtornos do Controle dos Impulsos (PRO-AMITI) e do Programa Ambulatorial de Jogo Patológico (PRO-AMJO) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq HCFMUSP), explica o que é e como lidar com a oniomania.

O que é oniomania?
Mais conhecida como compras compulsivas, o termo oniomania tem origem grega e significa "loucura de comprar". Embora seja um problema antigo, se expressa agora com maior evidência por conta de nossa exposição às recentes transformações socioeconômicas que multiplicaram as ofertas de produtos e serviços e aumentaram o acesso ao crédito.

Como se caracteriza uma pessoa compulsiva por compras?
A característica fundamental é a incapacidade de controlar compras e gastos financeiros. A pessoa apresenta um excesso de preocupações e desejos relacionados à aquisição de objetos, acaba perdendo o controle e comprando mais do que deveria ou poderia além de itens desnecessários. Ou seja, mesmo já possuindo objetos com a mesma utilidade, compra novos que muitas vezes não usa ou nem tira da embalagem. É alguém que já tentou, por inúmeras vezes e sem sucesso, diminuir ou controlar as compras e pode comprar como forma de aliviar emoções negativas como angústia ou tristeza.

O que leva a pessoa a se tornar oniomaníaca?
As causas são desconhecidas, embora se saiba que existem diversos fatores biológicos, psicológicos e socioculturais envolvidos que, em conjunto, podem desenvolver o transtorno. Estima-se que as compras compulsivas acometam entre 2 a 8% da população geral.

Qual a sensação que a pessoa tem com as compras?
O ato de comprar é vivido pelos pacientes como alívio para suas emoções negativas. Ele sente um desejo irresistível de comprar e permanece com a idéia em sua mente até a realização do ato. Após a compra, que tinha como função a busca do prazer e do alívio, se sente culpado por não ter conseguido manter o controle. A aquisição de bens representa um conforto efêmero e não resolve as angústias, as frustrações e nem a baixa auto-estima.

Quais as conseqüências da doença?
Como o transtorno é crônico e repetitivo, quem sofre de oniomania tem dificuldade em interromper o comportamento e acaba criando grandes dívidas. As dívidas no cartão de crédito por conta do parcelamento das compras fazem com que o comprador inicialmente perca a dimensão sobre seus gastos. Há ainda dívidas de empréstimos no banco, com familiares e amigos. Dessa forma, a reputação da pessoa é exposta, e ela se vê obrigada a mentir para encobrir o descontrole e as quantias que gastou com compras. Isso resulta em graves prejuízos pessoais, financeiros e familiares.

Qual o tratamento?

O tratamento é feito com o uso de técnicas psicossociais e tratamento farmacológico (uso de medicamentos). O tratamento parece ser capaz de mudar a evolução natural do transtorno, com resultados bastante favoráveis, e precisa ser orientado e acompanhado por um profissional.
Que alerta você deixa para os leitores em relação ao assunto?

Como é uma forma de se relacionar em nossa sociedade, as compras são um comportamento que não se pode evitar. No nosso contexto cultural, o consumo acaba sendo estimulado, valorizado e justificado. Por isso, o autocontrole é fundamental. A impulsividade, representada pelo descontrole com as compras, é um sofrimento pouco compreendido. Quem é compulsivo por compras tem dificuldade em identificar isto como um problema de saúde e de buscar ajuda, principalmente pela culpa que sente por não conseguir controlar o impulso de comprar. Assim, fica o alerta a quem sofre desse mal para identificar o problema, saber que existem muitas outras pessoas na mesma situação e um tratamento adequado que deve ser buscado.


obs. essa compulsão com o tratamento de técnicas psicossocias - terapia tem uma melhora significativa!!! busque sempre tratamento... não fuja das situações.

5 erros das pessoas superprodutivas


5 erros das pessoas superprodutivas

Workaholics, cuidado: alguns dos hábitos que você acha que estão ajudando podem estar minando sua produtividade

Quem tem muito foco e energia para o trabalho e lida com diversas tarefas simultaneamente sabe que produtividade e gestão do tempo são importantes para a carreira. Essas pessoas acabam desenvolvendo hábitos para ajudar na organização, mas desenvolvem, também, vícios e manias típicas de pessoas muito produtivas, mas que minam o seu tempo.

A EXAME.com conversou com o especialista em gestão do tempo Fernando Serra, que é dirigente da área acadêmica da HSM educação, para fazer uma lista com os erros mais comuns cometidos pelas pessoas extremamente produtivas.

Achar que a internet só ajuda

Por mais que mobilidade seja importante, muitas vezes os gadgets atrapalham sua produção no trabalho. "A tecnologia era um meio que acabou, em muitos casos, se tornando um fim", diz Serra. As interrupções que as notificações do seu celular causam acabam fazendo com que as pessoas percam a concentração - e percam tempo.

E não só tempo no trabalho é desperdiçado, a tecnologia acaba se infiltrando até nos momentos de lazer. "Tecnologia é um instrumento, mas é preciso tomar cuidado", fala o especialista.

Esticar o tempo no trabalho

Esse é um dos maiores mitos na produtividade: o de que muitas horas trabalhadas equivalem a muito trabalho feito. Não é bem assim. "Primeiro a pessoa tem de dormir. Cada um tem seu horário, mas ao menos umas seis horas por dia. É importante", determina Serra.

O raciocínio do especialista é bem lógico: quem dorme pouco durante a semana, acaba ficando extremamente improdutivo na sexta-feira. Aí de que adianta passar 12 horas por dia no escritório se, em um ou dois dias na semana, você está tão distraído e cansado que mal consegui trabalhar?

E não é só o sono que é importante: todo mundo precisa de um tempo de reflexão e descanso - independente da atividade (não-profissional) que escolher.

Abusar do multitasking

É bem verdade que não é fácil se concentrar em uma única tarefa. A maioria das pessoas faz ao menos duas coisas ao mesmo tempo (escuta música enquanto trabalha, toca dois projetos ao mesmo tempo ou almoça enquanto lê o jornal, por exemplo). Isso é fato, é comum e não é problemático.

"O problema existe quando a pessoa não percebe que nem toda a tarefa pode ser feita em concomitância com outra, ou não impõe limites para quantas atividades vão ser feitas ao mesmo tempo", diz Serra. Para ele, quem não tem foco acaba não concluindo (ou concluindo mal) as tarefas que começa.

Não saber delegar

Pessoas superprodutivas têm problemas com isso. Muitos problemas. Quem gosta de trabalhar, assumir responsabilidades e produzir o máximo não raro prefere fazer tudo sozinho, sem delegar tarefas a ninguém. Isso é um problema por vários motivos.

Primeiro é que a maior parte das pessoas depende das tarefas e decisões que você vai tomar e cumprir de maneira solitária. Em segundo lugar, trabalho em grupo faz parte de um escritório e não saber se relacionar é um ponto negativo no seu currículo.

Fernando Serra ainda completa: "As pessoas precisam conhecer suas limitações e perceber que tem coisas que outros colegas poderiam fazer melhor".

Acreditar que tudo tem de ser começado e terminado rapidamente

"Sem dúvida procrastinar é ruim, mas algumas tarefas não podem ser iniciadas de pronto", conta Serra. Para ele, as pessoas superprodutivas precisam aprender a priorizar projetos. Além disso, precisam se organizar para as tarefas que, de acordo com o especialista, "têm um timing".

"Não adianta forçar, alguns projetos têm calendários diferentes e não podem ser iniciados nem terminados de imediato", diz Serra.

terça-feira, 10 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

Entrevista de emprego...hummmmm


Fuja do silêncio constrangedor

Saiba o que está por trás do recrutador quando ele se cala na entrevista de emprego

Entrevista de emprego é o tipo de situação que deixa qualquer pessoa mais ansiosa do que o normal. Agora, o que fazer quando após uma resposta segue-se um longo silêncio? Candidato e recrutador se encarando (ou, pior, recrutador encarando o relógio) e ninguém diz uma palavra. Será que o entrevistador deixa estes hiatos na conversa acontecerem propositalmente?

Para Sérgio Sabino, da Michael Page, a resposta é não. "Os recrutadores são treinados para deixar o candidato à vontade e poder tirar dele o que há de melhor", diz. Ele defende que esses silêncios nada mais são do que parte comum da conversa.

Já Rodrigo Forte, da EXEC, afirma que essa é uma técnica conhecida entre recrutadores como a "técnica do silêncio". Segundo ele, o entrevistador pode se usar desse artifício quando o candidato é muito superficial na resposta."A gente tenta ver se ele se constrange e traz respostas mais completas", fala. Forte ainda completa dizendo que o silêncio constrangedor pode ser uma maneira de avaliar o nível de desenvoltura do candidato.

Há, ainda, uma terceira explicação para aqueles momentos chatos em que ninguém fala. André Magro, da Hays, sugere que existe a possibilidade de o recrutador estar usando esse tempo para se organizar. "Às vezes, a gente precisa de um tempo. O entrevistador precisa avaliar e entender as respostas de um candidato que, não raro, está bastante nervoso", diz.

O que fazer nessas horas?
Independente do motivo pelo qual o tal do hiato aconteceu, o certo é que quanto mais tempo ele durar, mais inseguro o candidato fica. Os três especialistas podem ter imaginado razões distintas como causa, mas concordam em uma solução: o candidato tem de aproveitar esse momento para falar. "O entrevistado tem de tentar manter o diálogo e despertar o interesse do recrutador. Por isso, é importante ter atenção na linguagem corporal e saber se adaptar", explica André Magro.

Rodrigo Forte diz que o entrevistador tem de aproveitar o silêncio para continuar desenvolvendo a última pergunta "ou levantar outro ponto que considere positivo e importante a seu respeito", completa. Uma outra opção para quem não quer cair no erro de "falar só por falar" é questionar o próprio entrevistador. Afinal, há espaço para conversa nas entrevistas de emprego. "A dica é perguntar coisas como "tem mais alguma coisa que você gostaria de saber sobre minhas experiências profissionais?", por exemplo", diz Forte.
"No fim das contas, o importante é entrar na entrevista com tranquilidade, demonstrar interesse no entrevistador e na empresa e mostrar suas melhores qualidades sempre que tiver a oportunidade", finaliza Sabino.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Como se livrar da HUMILHAÇÃO


Como se livrar da humilhação

Casos de assédio moral triplicam na Justiça em quatro anos. Veja o que fazer para evitar problemas no trabalho e não prejudicar sua carreira

Há três anos, o acreano Jorge da Silva Tavares, hoje com 35, era vendedor da Renosa, fabricante da Coca-Cola em Mato Grosso. Lá, foi vítima de assédio moral. A empresa permitiu que a equipe comercial fosse submetida a um ritual de humilhação que consistia em dar semanalmente um troféu ao funcionário de pior desempenho.

Tudo ocorria na frente de todos os demais. "A coisa começou na base da brincadeira", conta Jorge. "O problema foi quando a situação passou a ter um tom de humilhação. Por diversas vezes fui chamado de incompetente na frente da minha equipe", diz.

Após ser demitido, há dois anos, Jorge entrou com uma ação na Justiça por danos morais. Em primeira instância, conseguiu indenização de 10 000 reais. A companhia recorreu e, com nova decisão favorável a Jorge, no ano passado, o valor acabou pulando para 25 000 reais.

A história de Jorge é um típico caso de assédio moral ou terror psicológico no ambiente de trabalho. Dados do Ministério do Trabalho revelam que o número de denúncias no Estado de São Paulo quase triplicou nos últimos quatro anos, passando de 78 para 216 ações judiciais.

Um levantamento feito pela advogada trabalhista Sylvia Romano mostra que um terço da população economicamente ativa já sofreu algum tipo de assédio durante o trabalho no Brasil. A pressão por resultados e a competição acirrada no mundo corporativo são os principais fatores do aumento da incidência de casos.

Com a maior ocorrência de ações na Justiça, as empresas passaram a dar mais atenção ao assunto. Recentemente foi assinado em São Paulo um acordo entre bancos e sindicatos para reduzir casos de assédio moral nas instituições financeiras. O tipo mais comum de assédio é aquele em que o chefe ofende um subordinado.

As maiores vítimas são as mulheres, correspondendo a 70% dos casos, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). As vítimas estão distribuídas por todas as faixas etárias, com uma leve concentração de casos em profissionais que têm entre 45 e 55 anos.

"Esses são considerados ultrapassados ou, por ter salários altos, acabam recebendo ameaças de que podem ser substituídos por profissionais que ganhem menos", diz Sylvia.


Impacto na carreira
Se você acredita ser vítima de assédio no trabalho, é preciso avaliar bem o cenário antes de tomar qualquer medida.

Embora seja uma ofensa pessoal inaceitável, nem sempre o caminho da denúncia é o melhor para a carreira. Isso porque há consequências para a reputação do profissional, ainda que ele tenha razão perante a lei.

Especialistas no assunto e headhunters recomendam cautela na hora de mover uma ação judicial contra a companhia. Em primeiro lugar, deve- se avaliar se o assédio moral pode ser comprovado para a Justiça. Segundo Roberto Heloani, advogado e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), para que um processo judicial se justifique, é preciso tornar evidentes os problemas psicológicos originados no ambiente de trabalho devido ao assédio.

Outro ponto é verificar se existe uma situação de perseguição e humilhação repetitiva. O ideal é evitar que a situação chegue ao extremo. Como se faz isso? "Impondo limites desde o início", diz Mariá Giuliese, sócia-diretora da Lens e Minarelli, empresa de recolocação de executivos.

"Se o chefe o desqualifica, diga numa conversa informal que se sentiu mal com a situação", diz. Quanto menos a pessoa precisar levar o problema à Justiça, melhor. "Sempre traz algum prejuízo à vítima ", diz Mariá.

O medo de retaliações fez com que a auditora paulistana R.M., de 34 anos, optasse por não entrar com ação contra seu chefe. Ela trabalhava numa das principais consultorias do país quando um novo gestor assumiu a área em que atuava. Além de gritar com toda a equipe, ele costumava falar abertamente que não gostava de dar explicações e chamava as pessoas de lixo.

"Até que um dia eu estava num cliente e ele jogou uma pasta em cima de mim", lembra. Sua primeira providência foi falar com um dos sócios e expor a situação. Ele não acreditou na história.

Duas semanas depois, R.M. pediu demissão. "Foi um baque, porque trabalhar lá sempre foi meu grande sonho", conta. Procurar canais dentro da empresa, como a ouvidoria, pode ser uma alternativa.

"Desde que esse órgão funcione de fato", diz o coach Silvio Celestino, de São Paulo, que observa que, além das ouvidorias serem burocráticas, em muitos casos elas acabam tendo como integrante o próprio gestor que comete o assédio. Manter o sigilo é uma preocupação que toda pessoa deve ter. "Não se deve falar com os colegas, nem colocar no currículo ou mencionar o assunto numa entrevista de emprego", diz Silvio.

Uma dica é requerer segredo de Justiça ao processo, uma vez que se trata de fatos que possam causar constrangimento à pessoa. As empresas pesquisam informações sobre o candidato e podem se deparar com o processo.

O maior risco é a forma como o recrutador vai interpretar a história. "Mesmo que o candidato à vaga comprove ter razão, ele corre o risco de ser visto como um problema", afirma Silvio.

Se o assunto for inevitável durante uma entrevista de emprego, existe uma maneira adequada de abordá- lo. "Não saia dizendo que processou determinada firma", diz Marcelo, da Michael Page.

"Apenas aponte uma situação que o desagradou e pela qual você não deseja passar novamente." Pode ser que essa atitude o elimine frente aos concorrentes, porém, Marcelo argumenta: "Será que vale a pena entrar numa organização desse tipo?". A escolha é sua.

Combine com o chefe


Combine com o chefe

Neste ano, alinhar os objetivos com seu gestor é fundamental para garantir o bom resultado e evitar o retrabalho. Veja como fazer

Uma das principais causas do baixo desempenho das equipes é o fato de o chefe não deixar claras suas expectativas quanto ao trabalho de cada um. Ou o contrário: a falta de compreensão do funcionário, que não entende exatamente o que se espera dele. O que é óbvio ou implícito para você pode não ser para o seu chefe. Esse tipo de falha gera decepções, mal-entendidos e, em muitos casos, retrabalho. Há quatro anos, a consultoria FranklinCovey ouviu mais de 10 000 trabalhadores americanos e chegou a uma conclusão estarrecedora: mais da metade desconhecia as metas de sua companhia. E apenas 15% dos funcionários sabiam listar seus objetivos mais importantes. Os especialistas garantem que essa realidade continua a mesma. No Brasil, não há estudo similar, mas os consultores supõem que o cenário seja o mesmo.

Em momentos de crise financeira, como a atual, quando as metas de negócio mudam rapidamente, chefes e subordinados ficam ainda mais confusos. “Nas empresas em que não há um processo organizado de comunicação, o diálogo emperra, já que o líder tem de administrar uma série de outras preocupações”, diz Márcia Hasche, da consultoria Valor Pessoal, especializada em clima organizacional. Cabe ao profissional tomar a iniciativa e realinhar as expectativas com o chefe de forma mais constante. “Ainda paira nas organizações um certo espírito paternalista. Olhamos para cima e esperamos uma solução que venha do alto escalão”, diz Pedro Alexandre Pinheiro, diretor da área de capital humano da consultoria Mercer.

BLABLABLÁ

A saída é conversar, conversar e conversar. Nessas horas, é preferível pecar pelo excesso de comunicação do que pela falta dela. “Assim é possível identificar se a forma como você tem conduzido as tarefas no dia-a-dia está alinhada ao que a empresa precisa no momento”, diz Leyla Galetto, diretora da Stanton Chase International, empresa de recrutamento de executivos. Uma boa maneira de iniciar o alinhamento é fazer uma revisão de suas tarefas. Torne explícitas suas dúvidas, para não cair na armadilha do “pressuposto”. Evite deixar assuntos subentendidos. Alguns chefes têm dificuldade em ser objetivos. “Seja para não magoar, seja para não criar intrigas, ou até mesmo por achar que é um assunto que todos já conhecem”, diz Jussara Civardi, de 35 anos, supervisora de exportação da indústria de móveis gaúcha Todeschini. Sempre que possível, peça exemplos e demonstrações de casos. “Cerca de 80% do sucesso de uma ação está relacionado ao que foi combinado nos 20% iniciais do projeto”, diz Gustavo Reis, de 27 anos, gerente de mídia online da construtora Tecnisa. Por isso, bata na mesma tecla até ficar claro que você e seu chefe estão falando a mesma língua.“Costumamos mandar e-mails ou fazer um memorando para deixar por escrito tudo que foi acertado. É o ponto de partida que estabelece as formas de contato e, principalmente, os objetivos da tarefa”, diz Gustavo.

METAS DE CURTO PRAZO
Reuniões frequentes, a cada 15, 30 ou 60 dias, ajudam a alinhar as expectativas com a chefia durante o ano inteiro, diminuindo a chance de se frustrar na avaliação de desempenho anual. “Você ganha seis, 12, 24 oportunidades por ano de fazer suas observações e corrigir eventuais falhas. Não perca essas chances”, diz Beatriz Heinemann, diretora de RH da Diageo, fabricante de bebidas como Johnnie Walker e Smirnoff. Em cada reunião, cheque se você cumpriu o que combinou. E se o combinado ainda tem valor concreto para a empresa. “Neste momento de crise econômica, dividir as metas em pequenos espaços de tempo pode ser ainda mais útil. Tem gente, por exemplo, que fechou em novembro as metas e a previsão de bônus atrelado aos resultados de 2009, mas não vai conseguir alcançá-las, pois as perspectivas para a economia já se deterioraram de lá pra cá”, diz Márcia Hasche, da Valor Pessoal.

Para não criar falsas expectativas, especialmente em períodos turbulentos, é necessário filtrar as percepções pessoais e se alinhar de acordo com a estratégia do negócio. “Não adianta criar um objetivo que achamos ser bom, mas que não esteja alinhado com o momento pelo qual a empresa está passando”, diz Mário Lavada, de 32 anos, gerente de planejamento financeiro da indústria farmacêutica Wyeth. Muitos profissionais julgam que as intenções dos outros são erradas quando são diferentes das suas. E, algumas vezes, veem no colega um obstáculo para atingir seus objetivos. “Se as expectativas do negócio coincidem com as minhas, ótimo, sou feliz. Mas se não são, por um momento pago um pedágio até atingir a expectativa pessoal. Afinal,auxiliar a performance da empresa significa também embasar o próprio crescimento”, diz Jussara Civardi, da Todeschini.

CUIDADO COM AS PROMESSAS
Pior do que não comunicar as expectativas é fazê-las indiscriminadamente, sem saber se poderá honrá-las depois. “Mesmo passando boa parte do dia no escritório, dificilmente dá para entregar tudo o que desejamos”, admite Mário Lavada, da farmacêutica Wyeth. Lembre-se sempre: o discurso deve andar alinhado com a prática. “Muitos profissionais, quando pressionados, se comprometem com metas difíceis, para demonstrar capacidade. O problema é que, quanto maior é a expectativa, maior pode ser a frustração”, diz Pedro Pinheiro, da Mercer. Na próxima vez que for negociar metas, mantenha-as num patamar possível de serem alcançadas. Também não demore a avisar imprevistos ou quando sentir que não vai dar conta de algo previamente combinado. “Para não parecer incompetente, a dica é mostrar proatividade: comente as alternativas já testadas por você e que, mesmo assim, não surtiram efeitos. E peça novas sugestões, é claro”, diz Pedro Pinheiro.

Dentro de uma companhia, você terá chefes e subordinados de diferentes gerações. É preciso, portanto, negociar as metas de acordo com cada interlocutor. “Os veteranos, geralmente alocados no gabinete da presidência ou em conselhos de acionistas, têm um estilo mais formal. Eles foram criados dessa maneira e isso tem a ver com suas biografias pessoais. Ao mesmo tempo, temos a Geração Y, de jovens que dispensam o protocolo e compartilham suas ideias sem cerimônia”, diz Leyla Galetto, da consultoria Stanton Chase. O que importa, nos dois casos, é negociar as expectativas de forma bem clara.


fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/combine-chefe-483674.shtml

Sugestão de livros ....

terça-feira, 3 de julho de 2012

Introvertido tudo bem!


Introvertido tudo bem!

A timidez (ou melhor, a introversão) não é um obstáculo para crescer na carreira. Basta saber gerenciar os bloqueios que ela impõe

Você sofre quando precisa falar em público? E ainda seus colegas o consideram anti-social? Fique calmo, não há nada de errado. Pode ser que você seja apenas mais introvertido e, diferentemente do que se pensa, essa característica não é barreira para o crescimento profissional. O importante, de acordo com a coach americana Wendy Gelberg, é gerenciar a situação e, em alguns casos, até tirar proveito dela. Wendy tem uma consultoria de aconselhamento de carreira e lançou no mês passado o livro The Successful Introvert: How to... Enhance Your Job Search and Advance Your Career (“O introvertido de sucesso: como melhorar sua pesquisa de emprego e avançar na carreira”), inédito no Brasil. “Nas empresas, quase metade das pessoas é mais recatada e isso inclui figuras bem-sucedidas, como Bill Gates e Warren Buffett”, diz Wendy Gelberg.

Uma pesquisa realizada com 2 300 empresas nos Estados Unidos há dois anos mostra que CEOs tendem a ser mais reservados que seus subordinados. O teste mediu o grau de sociabilidade de executivos e verificou que entre vice-presidentes e diretores o índice era de 72%. Já entre presidentes, o grau de extroversão era de 58%, o que significa que 42% dos CEOs tendem a ser mais recatados.

A introversão costuma ser tratada como sinônimo de timidez, o que, segundo Wendy, é um engano. “Muita gente se considera tímida quando é, na verdade, introvertida”, diz. Trata-se de uma questão psicológica. O introvertido opta voluntariamente por atividades solitárias. O tímido evita interações com outras pessoas por medo. “Se a pessoa for tímida em excesso, deve procurar ajuda psicológica”, recomenda a coach. “Os introvertidos preferem a solidão para raciocinar. Os tímidos até gostam de participar de eventos sociais, mas falta-lhes confiança para isso.”

No ambiente corporativo, o desafio do introvertido é gerenciar a quantidade de interações humanas que é obrigado a fazer diariamente. Para quem prefere a solidão, o trabalho em grupo normalmente é exaustivo. “Introspectivos gostam de pensar primeiro antes de falar e sofrem quando são obrigados a dar respostas rápidas para chefes, ou quando participam de reuniões e seminários”, diz Wendy.

Em determinadas situações, o temperamento reservado pode ser, até mesmo, usado a favor. “Normalmente, introvertidos são bons para ouvir. Na hora de se relacionar, eles têm facilidade para prestar atenção às necessidades dos outros e de se oferecer como um recurso para as pessoas”, diz Wendy. O hábito de refletir antes de dar opinião também pode ser cultivado. “Já que você é assim, aproveite para estudar a fundo um assunto antes de dar as respostas, e impressione pela qualidade e quantidade de informações que reuniu”, afirma a coach. Só não descuide do tempo, para não parecer lento. A recomendação final de Wendy: “Não caia na tentação de se isolar”. Mantenha os canais de comunicação abertos e faça com que as pessoas saibam durante as atividades em que você está envolvido.

Gestão da exposição

Para evitar que a introversão seja uma barreira ao seu crescimento, a coach Wendy Gelberg sugere:

Racione energia. Reconheça as atividades que você considera exaustivas, de modo a conservar fôlego para enfrentá-las. Depois, dê um tempo a você mesmo, para recarregar as baterias e voltar ao trabalho.
Esteja preparado. Reúna antecipadamente as informações que você precisa para uma reunião. Cheque agendas dos colegas e chefes. Procure conhecer um pouco mais sobre seus interlocutores. Assim, na hora de se posicionar rapidamente em relação a um determinado assunto, você se sentirá mais seguro.
Mantenha sua visibilidade. Introvertidos (e tímidos) tendem a se esconder quando estão em grupo. Tente manter uma conexão com colegas e clientes de forma a garantir que seu trabalho seja reconhecido.
Cultive relacionamentos. Introvertidos gostam de relacionamentos um a um e costumam se sair bem nesse tipo de interação, como almoços de negócio, por exemplo. Redes sociais, como LinkedIn ou Facebook, permitem um networking eficiente sem exigir respostas imediatas.

O poder dos INTROVERTIDOS


O poder dos introvertidos

A escritora Susan Cain, autora de O Poder dos Quietos (Ed. Agir, 352 páginas, 22,90 reais), que chega este ano ao Brasil, explica como a introspecção pode melhorar a nossa produtividade

Por que acredita que o silêncio se tornou tão raro nos dias de hoje?
Estamos vivendo em um mundo que é tão expansivo, extrovertido, tão desprovido de tempo de inatividade, tão focado no estar sempre “ligado”, que perdemos de vista o nosso lado introvertido. A tendência das mensagens SMS e das mensagens instantâneas, que são uma maneira de se conectar, mas ao mesmo tempo manter nossa voz e rosto em silêncio, mostra que isso é algo que as pessoas estão buscando cada vez mais. Apenas os nossos dedos têm o trabalho de falar, mas em silêncio.

Você tem pesquisado o comportamento dos introvertidos. Como eles podem nos ensinar a viver melhor neste mundo barulhento?
Eles têm características que estão sendo cada vez mais apreciadas. Muitas das pessoas mais criativas da história eram introvertidas. O silêncio é um ingrediente crucial da criatividade. A persistência também exige reflexão e calma. Introvertidos não desistem facilmente. Albert Einstein, um introvertido notório, disse “não é que eu seja muito inteligente; é que eu fico nos problemas por muito tempo”. Pessoas com esse perfil tendem a agir de forma tranquila, avaliando as circunstâncias e pesando os riscos.

Diferentes perfis profissionais

Outro ponto que Susan levanta em seu livro é que o ambiente corporativo favorece pessoas extrovertidas e, naturalmente, complica a vida dos introvertidos. Para ela, estamos vivendo em um mundo que é tão expansivo, extrovertido e conectado que perdemos de vista o nosso lado introvertido, silencioso. “Corremos de reuniões a reuniões, prazos a prazos, sem momentos para refletir ou ficar sozinhos, em silêncio”, diz Susan. A crescente busca de ioga, meditação e terapias alternativas, segundo ela, é uma prova de como esse barulho todo tem afetado a vida das pessoas.

A questão, aponta Susan, que passou seis anos fazendo pesquisa para escrever o livro, é que o silêncio e a introspecção são ingredientes fundamentais para que um profissional use a criatividade, a persistência e a moderação para assumir riscos. Sem esses elementos, os resultados pessoal e corporativo ficarão prejudicados. “A criatividade depende da reflexão e da quietude para se desenvolver. Da mesma forma, o barulho dissipa a persistência, o que faz as pessoas desistirem mais facilmente de pensar em soluções melhores para resolver algumas questões de forma mais inusitada e, acima de tudo, assertiva”, escreve.

Se vivemos num mundo que potencializa a extroversão, é preciso mudar o jeito de lidar com os introvertidos. Numa reunião, por exemplo, profissionais mais recatados podem não se sentir à vontade para dar opiniões na hora, algo que é esperado mais ou menos de todo mundo. “Talvez seja melhor dar um tempo após a reunião para que os participantes mais introspectivos se manifestem”, diz Susan. “Assim, boas ideias seriam mais bem aproveitadas.”

Você é um LIDER 3D?



Você é um LIDER 3D?

Você acha que o LIDER tem que ser 3D: EXCELENTE GESTOR, EDUCADOR, TRANSFORMADOR?

Qual (is) a (s) dificuldade (s) de um LIDER ser 3D?


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